quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Voltei!
Voltei aqui pra contar a minha meta de ano novo. Não é plano pra conquistar em 2011 não, é pra iniciar 2011, executando no que me resta de 2010. Até o dia 01 de janeiro de 2011 eu tenho 31 dias. Dá pra chegar na minha meta e sobra.
O plano é estar com 55 kg (e descendo) no dia 29 de dezembro. Tem várias festas no final do ano? Tem. Vai ser fácil se controlar? Não. O que me impulsiona? A seguinte visualização:
No dia primeiro de janeiro de 2011, eu levantarei cedo, vestirei um bikini sem medo e agradecerei a Deus, entre outras milhares de coisas, por poder desfilar um corpinho magro, saudável, disposto e feliz!
Agora dá licença que eu vou tomar meu chá verde e ligar pra academia pra saber das aulas de hoje.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Que vergonha
Estou profundamente envergonhada. Acabo de ir às lágrimas ao ver fotos de minha prima, que tem a mesma idade que eu. Crescemos quase juntas, durante tempos fomos “melhores amigas”, mas a vida se encarregou de nos colocar cada uma no seu caminho. Ela é um pouco mais alta que eu e sempre foi mais gordinha.
Teve uma época, entre as minhas engordadas e emagrecidas, que a gente passou a trocar figurinhas sobre emagrecimento, exercícios e afins. Emagrecemos juntas uma época. Depois, engordamos de novo e a gente já não se via mais tanto assim. Vez ou outra nos encontrávamos, cheinhas, as duas.
Pois bem. Ano passado eu a encontrei na sua festa de formatura. Ela estava magérrima, fiquei maravilhada. Mas, né?, todo mundo emagrece pra sua festa de formatura. Minha surpresa chegou agora, quando eu constatei, um ano depois, que o corpo dela está ainda melhor, ainda mais bonito. Ela está maravilhosa, com um corpo perfeito, deusa mesmo, 0% de gordura trans. Fucei todas as fotos e vi que ela está assim desde 2008, dois anos atrás (tinha tempos que a gente não se encontrava).
Fiquei chocada. Não com ela, lógico. Comigo. Eu senti inveja da minha prima e esse é o sentimento que mais me dói. Eu reconheço, morri de inveja, me senti péssima, inferior, fraca, preguiçosa, covarde. Eu tenho uma pança imensa no meio da minha barriga e fico inventando desculpa pra não agir. Começo bem, depois escorrego. Semana passada eu constatei uma vitória e imediatamente caí na esbórnia. Hoje, eu me prometi que ia recomeçar a todo vapor, mas acabei de sair com amigos, comi farofa, lingüiça e tomei coca-cola. E não fui para a academia.
Quando eu vou aprender que preciso ser mais firme? Vou esperar o namorado terminar e dizer de novo na minha cara que eu tô gorda? Vou esperar um milagre divino que virá pra me transformar? Eu vou me boicotar até quando, meu Deus? Por que eu faço isso? Que tristeza que me dá....
Minha prima, que era igual a mim, está maravilhosa. Isso significa que ela tem determinação. E eu não.
De mal
Por que eu tô fazendo isso? Por que eu tô me boicotando?
Será que eu vou emperrar de novo?
(O povo sumiu do meu blog.... Snif... Mas tudo bem, eu não vou desistir daqui!)
terça-feira, 27 de julho de 2010
Tudo dando super certo
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Inspiração
(Desconsiderem os comentários bizarros no fim da matéria).
terça-feira, 20 de julho de 2010
Feliz!
Ontem eu meu pesei e... YES! Foram-se exatamente 700g! Isso porque na semana passada eu só fiz dois dias de exercícios e viajei pro Rio a trabalho (e comi algumas porcarias no sábado). Ou seja, se eu tivesse me esforçado mais, eu poderia ter um resultado ainda melhor. Isso me deixa MUITO motivada. =)
Essa semana, estou super determinada e disciplinada. Ontem, na academia, fiz 30 minutos de spinning, 30 minutos de musculação e 200 abdominais, mais os 20 minutos de caminhada rápida até a academia. Como essa semana a rotina está normal (sem viagens), as refeições estão tranquilas. Ontem foi assim:
Manhã: 1 fatia de mamão papaya, 1 fatia de pão integral, 1 fatia de peito de peru e 1 xícara de café com leite desnatado.
Lanche: 1 banana.
Alomoço: Salada de legumes, 2 colheres de arroz, 2 colheres de feijão, meio bife. Suco de limão.
Lanche: 1 banana.
Antes da academia: 1 barra de cereal.
Jantar: 1 fatia de melancia, 1 pedaço de banana cozida.
Tenho comido muita banana, mas eu gosto porque me dá energia. O suco do almoço eu também ainda não consegui tirar, porque como eu reduzi muito a quantidade de comida, ele me ajuda a dar saciedade. A nutricionista falou que não tinha problema. Eu prefiro tomar o suco a ficar com fome e tentada a repetir o prato.
Sobre as porcarias do sábado, o lance foi que eu passei o final de semana na casa de uma amiga no Rio e aí está uma situação complicada. É lógico que eu preciso ser determinada, mas como recusar o pedaço enorme de torta de maçã que a mãe dela, super fofa, colocou na minha frente? Saí pra passear com o pessoal, pra conhecer algumas coisas no Rio, e a única coisa que se falava era de ir pro Outback. Porque as pessoas só querem sair pra comer???? Como o do Barra Shopping (na Barra da Tijuca) estava cheio, acabamos indo para a Joe and Leo's. Foi mais ou menos, porque eu consegui dividir um sanduíche Joe di Maggio com uma colega (delicioso, por sinal). Mais batata frita. Aaaafffff! Como o estômago tá se acostumando a comer pouco, fiquei cheia até o dia seguinte. Credo! Ainda bem que não prejudicou tanto minha dieta.
Mas essa é uma pergunta boa: como é que faz pra recusar as ofertas de amigos e mães de amigos que prejudiquem a nossa dieta, sem que eles olhem pra gente como se fôssemos mal educados? Ou não dá pra recusar? Se alguém visitar esse blog, eu peço que opinem, pessoas. Preciso aprender a fazer isso de uma maneira legal.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Minha história
Gente, não é fácil. Ter disciplina é o mais difícil. Pois bem. Hoje é dia de pesagem e eu tô com medo da balança, medo de me frustrar, de desistir, de deixar pra lá. Pode parecer que é pouca coisa, alguém pode dizer que eu tô criando caso, mas não é. Há tempos eu brigo com o efeito sanfona.
Fui uma criança pequena e magrela, tinha apelidos como formiga atômica, baixinha da xuxa, pequinês... Tudo começou aos 11, 12 anos, quando meu corpo começou a mudar por causa da adolescência. Os quadris ficaram largos, os seios cresceram, fiquei com uma estrutura "fortinha". Aos 14 anos, eu mudei do interior pra Salvador e com a mudança (escola nova, falta dos amigos, ansiedade por me dar bem nos estudos), eu engordei bastante e meu corpo mudou muito. Na época, minha mãe me levou em uma nutricionista, que me passou uma dietinha básica. Comendo bem e caminhando na orla de Salvador, eu emagreci tudo e mais um pouco.
Mas aí, aos 16 anos, veio o vestibular. E novamente, eu engordei, só que muito mais do que antes. Tinha aulas todos os dias, inclusive sábados e domingos, de manhã e à tarde. Só comia porcaria, de Mc Donald's a biscoito recheado Trakinas e Negresco (no almoço!). Virei uma bola. Tanto que eu tenho poucas fotos dessa época, porque eu não gostava de me ver. Depois que passei no vestibular, entre a aprovação e o início das aulas, fiz dieta e emagreci de novo.
Faculdade. Engorda, emagrece. Engorda, emagrece, engorda. Na minha festa de formatura, aos 21, eu pesava uns 50 quilos. As fotos são lindas. Adoro ver.
Fui trabalhar e passei a comer muito mal. Fui pra um emprego que exigia muito de mim, eu não tomava café da manhã, comia no shopping todos os dias. Isso foi em 2005/2006. Nunca mais soube o que era a casa dos 50. Uma vez, tomei fepromporex e cheguei aos 57 em algumas semanas. Depois, engordei o dobro do que tinha perdido.
Em 2008, fui pra outro emprego, fora da minha cidade, sem minha família, sem meus amigos, fiquei completamente frágil emocionalmente. Comecei a namorar. E aí começou a minha pior fase em relação a saúde e corpo. Alcancei o maior peso da minha vida e entrei numa crise absurda de auto-estima. Pra piorar, um ano depois, meu namorado terminou comigo e me disse, com essas palavras, que um dos motivos era porque "quando eu olho pra uma mulher, a primeira coisa que eu noto é a aparência e a sua não tá legal". Foi o fim da picada. Eu fui no fundo do poço. Sofri demais. Embora eu tenha me vingado, dizendo, depois, pra ele baixar a bola, porque ele não era nenhum Brad Pitt, que se fosse por aparência, eu jamais namoraria ele e que "quem é gordo pode emagrecer, pior é quem é feio", eu nunca esqueci essas palavras. Isso foi há um ano, mas essas palavras ecoam até hoje na minha cabeça. De certa forma, a sinceridade dele me ajudou a encarar o meu problema e me impulsionou a mudar. Tanto que voltei a fazer exercícios e me alimentar melhor e em 1 mês e meio emagreci oito quilos. De tristeza também, claro, porque eu não sentia fome.
Mas aí.... dos oito, eu recuperei seis. Voltei a entrar em crise, lembrei de tudo que eu tinha passado e foi aí que aconteceu uma coisa diferente em mim. Fiz uma avaliação da minha história pra tentar entender porque nunca dava certo e percebi que nos momentos cruciais da minha vida, a ansiedade foi a pior vilã da minha história. E senti a necessidade de fazer alguma coisa diferente, porque esse esquema de engorda, faz um esforço absurdo num período de tempo, emagrece, engorda de novo, não tava dando certo. Eu vi que eu não prestava atenção no que eu comia, era sedentária, e só me preocupava quando já tinha engordado tudo de novo.
Bom, lembrei do Vigilantes do Peso e assisti algumas reuniões. Não consegui anotar tudo o que eu comia durante muito tempo (embora eu ache o programa ótimo). Voltei pra academia, mas ir pra lá sempre foi um problema pra mim, porque eu fazia questão de dizer que detestava academia, o fedor de suor, aquelas pessoas fúteis e bizarras se admirando no espelho (hoje eu sei que era pura desculpa). Nunca consegui ir mais de um mês todos os dias.
A solução mesmo pra mim chegou (eu acho) em março deste ano. Foi quando eu lembrei de um dos grandes atos de amor que a minha mãe teve por mim ao me levar para uma nutricionista anos atrás. E eu procurei uma (minha amiga da escola, por sinal), que foi a melhor coisa que eu pude fazer por mim mesma. Há quatro meses, estou em processo lento e constante de reeducação alimentar, o tempo recorde em que consegui me manter numa alimentação saudável. A academia já é mais uma obrigação pra mim e, mesmo que não vá, eu tento me exercitar de outras formas.
Só tenho brigado com ela, minha arqui-inimiga, a ansiedade. Ansiosa pelos resultados rápidos, ansiosa pelos problemas da vida, ansiosa por tudo e qualquer coisa. Isso me desestimula às vezes, mas eu não vou desistir. Eu vou até o fim!
(Detalhe: Post-desabafo enooooooooooooooorme! Sorry, girls, nunca escrevi sobre isso antes.)
terça-feira, 13 de julho de 2010
Seguindo
segunda-feira, 12 de julho de 2010
O Plano
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No dia 05 de julho, eu estava com 62,4 kg.
No dia 05 de outubro, eu vou estar com 55 kg.
Pra isso, eu preciso eliminar 7,4 kg em 3 meses.
Isso dá uma média de 2,46 kg por mês e 0,615 g por semana.
As ações pra conseguir isso são:
- Dieta da nutricionista (reeducação alimentar);
- Programa abrangente e prazeroso de exercícios físicos, incluindo jump, spinning, caminhada, bicicleta e musculação. Vou comprar uma corda para não ter desculpas nos dias que não der pra ir na academia. Vou procurar uma aula de dança (ainda não sei qual) pra fazer futuramente.
- Massagens de drenagem.
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Ou seja, perfeitamente factível e real. Me dá mais forças saber que não é uma meta mirabolante. Não é. Eu posso fazer isso sem grandes sacrifícios. E com o pique que eu estou, vai ser muito fácil.
Aliado a tudo isso, eu estou mais preocupada com minha aparência de uma maneira geral e a idéia também é ir no dermatologista (corrigir manchinhas na pele e torná-la mais bonita, lisinha e macia) e no dentista. Quero melhorar o sorriso. Depois que os cisos nasceram, minha arcada ficou levemente torta e isso me incomoda quando me vejo nas fotos. Não é nada demais, mas eu quero. Acho que vai ter que rolar aparelho. Depois vou fazer clareamento.
Bom, como eu comecei esse programa semana passada (RA certinha e 3 dias de exercícios - mesmo tendo viajado a trabalho), hoje é dia de verificar o resultado. Se eu subir na balança e bater pelo menos 61,8 kg vai ser bom demais. Depois eu conto. Beijos!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Começando
Decidi fazer este blog depois que li a matéria do IG - DELAS (http://delas.ig.com.br/
O nome do blog vem de um dos quadros de uma peça teatral baiana engraçadíssima chamada Alvoroço. A personagem - uma espanhola/latina/mexicana ou sei lá o quê, interpretada pela atriz Maria Menezes - diz usar um medicamento chamado “Boloft”, que é ótimo pra qualquer coisa, de unheira a celulite, exceto pelos efeitos colaterais (uma lista imensa). “Estoy llena, llena de mi misma. No necesito compania. Estoy tranquiiiiiiila.....”, diz repetidas vezes, até o efeito do Boloft passar e ela falhar, tal qual um robô. E dá-lhe gargalhadas. O quadro marcou e virou um bordão entre as minhas amigas.
A proposta do blog é ser leve e agradável como a peça, mas sem bolofts! Rs.
Nos próximos posts, contarei mais de mim e dos meus esforços depois de 15 quilos além do meu passado (ai que saudade dele! Hehehe).
Um balaio de beijos!